segunda-feira, 19 de novembro de 2012

SUSTENTABILIDADE NA EDUCAÇÃO, ONDE ESTÁ?

Leio e releio muito sobre educação.
Documentos do MEC e artigos de vários autores que vão desde a alfabetização e o letramento até supervisão, coordenação, formação do magistério, currículo etc.
Quanto mais eu leio, mais me apaixono.  Porém, paradoxalmente, também me frustro.
Toda a orientação para a educação brasileira vem  acompanhar o movimento global (via UNESCO) de educação para a paz, para a tolerância, para a multiculturalidade, o pensamento crítico, a incerteza, sustentabilidade, o ser integral e participação social. 
Além disso, nossos documentos orientadores e debatedores, têm sido, conforme informações dos documentos do CNE e CEB, construídos através  do diálogo com vários setores e instituições em níveis  municipais, estaduais, DF , nacional e representantes do magistério em  vários níveis.
Em princípio, as orientações propostas pelos documentos oficiais são afim de garantir qualidade e igualdade em nível nacional  como prática democrática. No entanto, encontro, no que diz respeito à educação pública, uma situação no mínimo preocupante quando entramos na dita autonomia.
Muito se fala em AUTONOMIA.  Autonomia da escola, dos professores, dos alunos, da comunidade... Mas não a vejo a miúde nas escolas públicas que conheço. Pior, pouco vejo em prática o que todo debate e pesquisa orientam, principalmente nas questões da AVALIAÇÃO e ver o educando com Ser Integral.  Muitos podem ser os fatores.
A minha intenção aqui não é determiná-los.  Mas chamar a atenção para que não deixemos que a politicagem sobreponha ao gesto político que contempla a Educação: educação com real qualidade social. Aquela que precisamos para mudar o rumo no qual estamos.
Uma escola que não tenha o mínimo de autonomia para fazer o seu próprio Projeto POLÍTICO PEDAGÓGICO não é uma instituição de construção do saber. É tão somente um depósito de crianças e jovens e formará pessoas sem perspectiva e, ainda, tornará os educadores frustrados e doentes.
Qual sociedade queremos?  Que educandos queremos formar? Que mestres queremos ser?
"Nós" somos: os políticos na gestão; pais; professores e gestores na escola.
Do que adianta tanto estudo, tanta pesquisa, tanto dinheiro gasto em campanhas pela educação se na hora de por tudo em prática o PODER anula a ciência e o debate democrático?
O que vejo de fato é que no auge do termo SUSTENTABILIDADE, tão propagado no mundo inteiro e trazido para a Educação, nela própria, pouco se dá. A Educação Pública no Brasil, na maioria dos casos, mas felizmente com exceções, NÃO É SUSTENTÁVEL.
Acordemos, pois, para o que desejamos de fato.  A hora é agora.  O amanhã, se planta hoje. E o poder de hoje pode não significar nada amanhã, é temporário. Ainda não aprendemos isso?

Fica aqui uma reflexão crítica mas idealista como deve ser qualquer pessoa que vislumbra um mundo melhor do que este que estamos vivendo.
Abraços,
Ana Paula Costa Pereira
Pedagoga

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Indispensável:

'A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino Fundamental de
Nove Anos'
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12624%3Aensino-fundamental&Itemid=859


"A história da alfabetização é a história da
escola! E se quisermos dar outro rumo à
vergonhosa história da alfabetização em
nosso país, é à história da escola que temos
que dar outro rumo – é a escola que
temos de transformar”.
Magda Soares

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

EDUCAÇÃO BRASILEIRA. CONHEÇA E PARTICIPE:
DOCUMENTO REFERÊNCIA
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/conae/documento_referencia.pdf

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Potencializando esforços!
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18216

Faz parte do Plano Nacional de Educação. No caso, ela está potencializando os esforços.  O contexto é multirecionado. Só envolvendo a comunidade e todo corpo técnico-pedagógico e a sociedade civil, alcançaremos qualidade social na educação. Saber ler e escrever é uma coisa, fazer isso de forma consciente é outra. Mesmo os pequenos precisam de leitura crítica.
Acho que ainda não é bem assim não. O que vocês acham, educadores? 

"Os educadores, seus direitos e os currículos
Comecemos pelos professores-educadores, seus direitos e o currículo. Destaquemos alguns
avanços que apontam como os profissionais da Educação Básica estão se tornando mais
senhores de suas práticas, mais autônomos no repensar os projetos pedagógicos das escolas e
em repensar os currículos:
- O aumento dos níveis de qualificação;
- A conformação de uma imagem de profissionais ou a profissionalização da condição
docente e do seu trabalho;
- A consciência de categoria de ser um coletivo, superando trabalhos solitários em cada
disciplina e sala de aula;
- A prática de estudo, planejamento, avaliação em coletivos de escolas, de áreas, de ciclos;
- O aumento de uma cultura escolar e docente mais participativa, colegiada;
- O aumento de estilos de gestão democrática, de autonomia das escolas e dos seres coletivos
profissionais, etc.
Esses e outros avanços vêm conformando coletivos de profissionais mais autônomos e mais
qualificados para assumir o papel de sujeitos capazes de pensar e redefinir práticas
pedagógicas e intervir nos currículos. Como, a partir desses avanços, repensar em coletivo os
currículos? Como conduzir um processo de reorientação curricular?"
Fonte:

BRASIL. Ministério da Educação. Indagações sobre o currículo do Ensino Fundamental. In: BOLETIM 17 -
SALTO PARA O FUTURO: SEED-MEC-TV ESCOLA. Set, 2007. Disponível em: