sábado, 8 de março de 2014

08=03-2014


domingo, 1 de dezembro de 2013

Nem sempre o que você faz como certo, é correto - Educação e responsabilidade social

Tenho me deparado com a seguinte situação:

Alguns alunos faltando ás aulas em demasia. Tanto eles quanto suas famílias totalmente alheios ao processo pedagógico e ao quanto é importante que se assista as aulas de forma participativa.
Que muitos pais e alunos não valorizem a escola, dá para entender, mas a equipe pedagógica não pode cair na armadilha do asistencialismo/paternalismo.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 é bem clara: são necessários 75% de frequência escolar para aprovação( e isso tem um porquê pedagógico).
Em lugar nenhum da legislação brasileira se fala em abono de faltas, porém isso é uma prática comum e ilegal na educação básica no ensino público.
Muita gente faz confusão e utiliza como fundamentação a Lei 1044/69, porém, esta também não trata de abono de faltas, mas de atendimento especial em casos de doença incapacitante.
Outro equívoco é dizer que a escola tem autonomia para apurar as faltas entendendo como aboná-las. Apurar e abonar, não têm nada de semelhante.
Tudo isso ocorre porque há uma cultura de que se pode abonar as faltas justificadas. As justificativas de faltas, sejam relatadas pelo responsável do aluno ou via um atestado médico, servem apenas para JUSTIFICAR, e dessa forma, não deixar que prejudiquem a avaliação comportamental do educando.
É preciso entender que cada aula que nossos alunos faltam prejudica o seu acompanhamento e desenvolvimento, sendo muitas vezes irreparável. Uma explicação perdida,uma participação numa atividade a qual ele ou ela ficou de fora, uma discussão sobre um tema relevante para todos... Uma oportunidade de aprendizado real.
Se passarmos a visão para uma dimensão mais ampliada, podemos ver que o prejuízo a cada falta é inestimável. Não há programa de governo que dê certo se a escola não ajudar.
É Bolsa Família, Educação na Idade certa... Qualquer programa será em vão se a escola não fizer o seu papel orientador dessas famílias e apurar sim as faltas como manda a Lei. Lei esta que já dá 25% dos dias letivos, ou seja, atualmente, 50 dias na educação básica para serem utilizados nesses imprevistos e necessidades.
Então a pergunta é: que futuro desejamos para os nossos alunos? Se dentro da escola já é difícil conquistar uma vida profissional e social a contento, quem dirá sem ela para a maioria dos jovens.
Não alimentem essa ilusão. Abonar faltas não ajuda o seu aluno. Além de ilegal, só o prejudica, pois imaginando que a escola não contará estes dias ele relaxa e deixa de aprender a ter responsabilidade, além dos outros prejuízos que já citei.
Puxem pelo alunado, façam com que as famílias se envolvam e responsabilizem-se pelos seus filhos, que entendam que a escola ainda é a melhor chance de mudarem seus destinos, de ajudarem suas comunidades e de construírem um país com menos desigualdades.

sábado, 23 de novembro de 2013

VAMOS COLOCAR AS COISAS NO LUGAR:
https://secure.avaaz.org/po/petition/Criacao_dos_Conselhos_Federal_e_Regional_de_Pedagogia/?say2Share

quinta-feira, 21 de novembro de 2013


O MÉTODO ESCOTEIRO A SERVIÇO DO ENSINO DE
ENGENHARIA: Uma Proposta Transdisciplinar

http://www.escoteiros.org.br/arquivos/trabalhos_academicos/o_metodo_escoteiro_a_servico_do_ensino_de_engenharia.
Contendo citaçãoes minhas do trabalho EDUCAÇÃO NÃO FORMAL TENDO COMO EXEMPLO DE MODELO PEDAGÓGICO O MÉTODO ESCOTEIRO
“UMA VEZ ESCOTEIRO, SEMPRE ESCOTEIRO”:
MARCAS DA EDUCAÇÃO ESCOTEIRA EM SERGIPE
(1958 – 2009)
http://ww3.unit.br/mestrados/educacao/wp-content/uploads/2013/04/DISSERTACAO_RICARDO-ROCHA-RABELO.pdf

RICARDO ROCHA RABELO

OUTRO TRABALHO TENDO A MINHA PUBLICAÇÃO NA BIBLIOGRAFIA: EDUCAÇÃO NÃO FORMAL TENDO COMO EXEMPLO DE MODELO PEDAGÓGICO O MÉTODO ESCOTEIRO.
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NÃO FORMAL, TENDO COMO BASE O
MÉTODO ESCOTEIRO, NO DESENVOLVIMENTO ESCOLAR DE JOVENS DE 11
A 15 ANOS INSERIDOS NO MOVIMENTO
Eduardo Moreira Prange1 ; Thais Cristina Cesa2 ; Rossano Linassi3

http://www.ifc-camboriu.edu.br/fice/2011/anais/arquivos/trab23.pdf

MAIS UM TRABALHO UTILIZANDO A MINHA PUBLICAÇÃO: EDUCAÇÃO NÃO FORMAL TENDO COMO EXEMPLO DE MODELO PEDAGÓGICO O MÉTODO ESCOTEIRO.

sábado, 24 de agosto de 2013

Sintonia entre ensino e aprendizagem

Texto da minha amiga Pedagoga Vera Lúcia Correa Camacho:
"Há que se compreender os apelos de muito tempo feitos por professores de rede pública, que reclamam da berlinda educacional em que padecem, quase à beira da paranoia disciplinar. Se educar é preparar o indivíduo para a sociedade, a escola de hoje anda longe de atingir essa meta. Pois assim como o sistema familiar se corrompeu, o educandário abdicou de ser tábua de salvação do conhecimento e da disciplina. E sem entender que só se prepara o indivíduo para a sociedade formatando-lhe o caráter, a escola vem sendo vítima de frágeis e contraditórias teorias e, por isso, afrouxando as rédeas do controle da ordem, rendendo-se a uma onda continuada de delinquência protegida.O processo educador passa pelo disciplinador, pois é o limite familiar e escolar que prepara o cidadão para as controladas convenções sociais. E se a cada dia a escola está enfraquecida pela falta de estrutura, também se enfraquece por falta de autoridade – esta se confundiu e se perdeu desnecessariamente junto com o condenado autoritarismo. Persiste uma inversão de valores em nome de liberdades e garantias individuais, cujo exagero não contribui nem para a educação social, nem para a intelectual. Mas acaba nivelando tudo por baixo: o bom aluno que estuda, com aquele que não despertou para o compromisso discente. O que tira boas notas, com o que é aprovado sem notas e que é “empurrado com a barriga” para um futuro bem mais constrangedor que a reprovação. Essa falta de limites iniciada na educação familiar se amplia na escola com as temerosas concessões dadas a alunos indisciplinados, em detrimento da maioria, como se medidas disciplinadoras fossem todas constrangedoras. O próprio Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente (ECA), cuja função maior é resgatar a responsabilidade da família, não é seguido à risca pela autoridade competente, que muitas vezes toma medidas educativas para proteger um adolescente infrator da exclusão educacional, cometendo para isto o disparate de penalizar toda uma sala de bons alunos (como se colocasse um gato na gaiola para aprender boas maneiras com os passarinhos); ou seja, se a autoridade não faz cumprir o ECA sobre a obrigatoriedade governamental de criar instâncias ressocializantes, não deveria também penalizar professores, projetos e alunos com equivocadas e desastrosas medidas de inclusão.O sistema de ensino tem procurado sustentação nos teóricos modernos para resolver problemas de aprendizado e conduta. Mas, a despeito das propostas inovadoras, a redução dos limites disciplinares está desobrigando o aluno de ter responsabilidade, alijando-o desse valor. Entende-se, portanto, que a sintonia entre ensino e aprendizagem está na base da compreensão da criança e do adolescente sobre o papel de cada um na escola. E como é verdade que educar é um ato de amor, todo amor requer, também, disciplina. É possível agir com dureza e com ternura ao mesmo tempo, mas, sobretudo com a compreensão de que educar é preparar o caráter do indivíduo, coisa que a falta de limites jamais permitirá."

Concordo em gênero, número e grau!