domingo, 1 de dezembro de 2013

Nem sempre o que você faz como certo, é correto - Educação e responsabilidade social

Tenho me deparado com a seguinte situação:

Alguns alunos faltando ás aulas em demasia. Tanto eles quanto suas famílias totalmente alheios ao processo pedagógico e ao quanto é importante que se assista as aulas de forma participativa.
Que muitos pais e alunos não valorizem a escola, dá para entender, mas a equipe pedagógica não pode cair na armadilha do asistencialismo/paternalismo.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 é bem clara: são necessários 75% de frequência escolar para aprovação( e isso tem um porquê pedagógico).
Em lugar nenhum da legislação brasileira se fala em abono de faltas, porém isso é uma prática comum e ilegal na educação básica no ensino público.
Muita gente faz confusão e utiliza como fundamentação a Lei 1044/69, porém, esta também não trata de abono de faltas, mas de atendimento especial em casos de doença incapacitante.
Outro equívoco é dizer que a escola tem autonomia para apurar as faltas entendendo como aboná-las. Apurar e abonar, não têm nada de semelhante.
Tudo isso ocorre porque há uma cultura de que se pode abonar as faltas justificadas. As justificativas de faltas, sejam relatadas pelo responsável do aluno ou via um atestado médico, servem apenas para JUSTIFICAR, e dessa forma, não deixar que prejudiquem a avaliação comportamental do educando.
É preciso entender que cada aula que nossos alunos faltam prejudica o seu acompanhamento e desenvolvimento, sendo muitas vezes irreparável. Uma explicação perdida,uma participação numa atividade a qual ele ou ela ficou de fora, uma discussão sobre um tema relevante para todos... Uma oportunidade de aprendizado real.
Se passarmos a visão para uma dimensão mais ampliada, podemos ver que o prejuízo a cada falta é inestimável. Não há programa de governo que dê certo se a escola não ajudar.
É Bolsa Família, Educação na Idade certa... Qualquer programa será em vão se a escola não fizer o seu papel orientador dessas famílias e apurar sim as faltas como manda a Lei. Lei esta que já dá 25% dos dias letivos, ou seja, atualmente, 50 dias na educação básica para serem utilizados nesses imprevistos e necessidades.
Então a pergunta é: que futuro desejamos para os nossos alunos? Se dentro da escola já é difícil conquistar uma vida profissional e social a contento, quem dirá sem ela para a maioria dos jovens.
Não alimentem essa ilusão. Abonar faltas não ajuda o seu aluno. Além de ilegal, só o prejudica, pois imaginando que a escola não contará estes dias ele relaxa e deixa de aprender a ter responsabilidade, além dos outros prejuízos que já citei.
Puxem pelo alunado, façam com que as famílias se envolvam e responsabilizem-se pelos seus filhos, que entendam que a escola ainda é a melhor chance de mudarem seus destinos, de ajudarem suas comunidades e de construírem um país com menos desigualdades.

sábado, 23 de novembro de 2013

VAMOS COLOCAR AS COISAS NO LUGAR:
https://secure.avaaz.org/po/petition/Criacao_dos_Conselhos_Federal_e_Regional_de_Pedagogia/?say2Share

quinta-feira, 21 de novembro de 2013


O MÉTODO ESCOTEIRO A SERVIÇO DO ENSINO DE
ENGENHARIA: Uma Proposta Transdisciplinar

http://www.escoteiros.org.br/arquivos/trabalhos_academicos/o_metodo_escoteiro_a_servico_do_ensino_de_engenharia.
Contendo citaçãoes minhas do trabalho EDUCAÇÃO NÃO FORMAL TENDO COMO EXEMPLO DE MODELO PEDAGÓGICO O MÉTODO ESCOTEIRO
“UMA VEZ ESCOTEIRO, SEMPRE ESCOTEIRO”:
MARCAS DA EDUCAÇÃO ESCOTEIRA EM SERGIPE
(1958 – 2009)
http://ww3.unit.br/mestrados/educacao/wp-content/uploads/2013/04/DISSERTACAO_RICARDO-ROCHA-RABELO.pdf

RICARDO ROCHA RABELO

OUTRO TRABALHO TENDO A MINHA PUBLICAÇÃO NA BIBLIOGRAFIA: EDUCAÇÃO NÃO FORMAL TENDO COMO EXEMPLO DE MODELO PEDAGÓGICO O MÉTODO ESCOTEIRO.
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NÃO FORMAL, TENDO COMO BASE O
MÉTODO ESCOTEIRO, NO DESENVOLVIMENTO ESCOLAR DE JOVENS DE 11
A 15 ANOS INSERIDOS NO MOVIMENTO
Eduardo Moreira Prange1 ; Thais Cristina Cesa2 ; Rossano Linassi3

http://www.ifc-camboriu.edu.br/fice/2011/anais/arquivos/trab23.pdf

MAIS UM TRABALHO UTILIZANDO A MINHA PUBLICAÇÃO: EDUCAÇÃO NÃO FORMAL TENDO COMO EXEMPLO DE MODELO PEDAGÓGICO O MÉTODO ESCOTEIRO.

sábado, 24 de agosto de 2013

Sintonia entre ensino e aprendizagem

Texto da minha amiga Pedagoga Vera Lúcia Correa Camacho:
"Há que se compreender os apelos de muito tempo feitos por professores de rede pública, que reclamam da berlinda educacional em que padecem, quase à beira da paranoia disciplinar. Se educar é preparar o indivíduo para a sociedade, a escola de hoje anda longe de atingir essa meta. Pois assim como o sistema familiar se corrompeu, o educandário abdicou de ser tábua de salvação do conhecimento e da disciplina. E sem entender que só se prepara o indivíduo para a sociedade formatando-lhe o caráter, a escola vem sendo vítima de frágeis e contraditórias teorias e, por isso, afrouxando as rédeas do controle da ordem, rendendo-se a uma onda continuada de delinquência protegida.O processo educador passa pelo disciplinador, pois é o limite familiar e escolar que prepara o cidadão para as controladas convenções sociais. E se a cada dia a escola está enfraquecida pela falta de estrutura, também se enfraquece por falta de autoridade – esta se confundiu e se perdeu desnecessariamente junto com o condenado autoritarismo. Persiste uma inversão de valores em nome de liberdades e garantias individuais, cujo exagero não contribui nem para a educação social, nem para a intelectual. Mas acaba nivelando tudo por baixo: o bom aluno que estuda, com aquele que não despertou para o compromisso discente. O que tira boas notas, com o que é aprovado sem notas e que é “empurrado com a barriga” para um futuro bem mais constrangedor que a reprovação. Essa falta de limites iniciada na educação familiar se amplia na escola com as temerosas concessões dadas a alunos indisciplinados, em detrimento da maioria, como se medidas disciplinadoras fossem todas constrangedoras. O próprio Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente (ECA), cuja função maior é resgatar a responsabilidade da família, não é seguido à risca pela autoridade competente, que muitas vezes toma medidas educativas para proteger um adolescente infrator da exclusão educacional, cometendo para isto o disparate de penalizar toda uma sala de bons alunos (como se colocasse um gato na gaiola para aprender boas maneiras com os passarinhos); ou seja, se a autoridade não faz cumprir o ECA sobre a obrigatoriedade governamental de criar instâncias ressocializantes, não deveria também penalizar professores, projetos e alunos com equivocadas e desastrosas medidas de inclusão.O sistema de ensino tem procurado sustentação nos teóricos modernos para resolver problemas de aprendizado e conduta. Mas, a despeito das propostas inovadoras, a redução dos limites disciplinares está desobrigando o aluno de ter responsabilidade, alijando-o desse valor. Entende-se, portanto, que a sintonia entre ensino e aprendizagem está na base da compreensão da criança e do adolescente sobre o papel de cada um na escola. E como é verdade que educar é um ato de amor, todo amor requer, também, disciplina. É possível agir com dureza e com ternura ao mesmo tempo, mas, sobretudo com a compreensão de que educar é preparar o caráter do indivíduo, coisa que a falta de limites jamais permitirá."

Concordo em gênero, número e grau!

sábado, 10 de agosto de 2013

Gestão democrática e qualidade na educação /ensino


Considerando estes três artigos da Lei 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, colados aqui para que estejamos bem lembrados, seguem considerações posteriores:


Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extra-escolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)


Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.



Relembrada a legislação, quero refletir sobre o que acontece em algumas escolas quanto à gestão democrática e a garantida do padrão de qualidade entre outros itens.


Trabalho em duas escolas municipais, municípios diferentes. Uma inaugurada há pouco mais de um ano e com secretaria de educação nova, direção escolar nova(indicada pela secretaria de educação) e quase toda equipe com pouca experiência.
A outra, uma escola com mais de 10 anos, boa parte da equipe experiente, gestão experiente (eleita pela comunidade escolar), secretaria de educação há mais tempo no cargo.

Embora a legislação federal seja para todo o território nacional, mesmo observando-se que há peculiaridades e legislação própria de cada município - que não pode ser contra a LDBN- e, ainda, considerando que essa legislação é relativamente nova (menos de 20 anos), são gritantes as diferenças de conduta no processo democrático e pedagógico.

Ambos os municípios pregam a gestão democrática. Mas na comunidade escolar, vejo somente acontecer de fato, na escola mais nova. Apesar de a direção escolar ter sido escolhida pela secretaria de educação (após análise de currículo e entrevista individual)é nesta escola que vejo a gestão democrática e o esforço da direção escolar para que seja dessa forma. A autoridade a ela concedida, tem se legitimado na comunidade escolar e a sua liderança tem crescido a olhos vistos.

A atenção ao processo pedagógico também é percebido e a equipe, a cada dia mais, tem merecido esse título. É uma escola que está iniciando, a equipe se consolidando e a impressão que tenho é a de que se continuar assim, seremos uma escola de referência e nossos alunos terão um ensino de qualidade, uma equipe envolvida e comprometida com o sucesso de seus pupilos. Quando isso acontecer, teremos orgulho de nos sentir parte desse sucesso, cada um na sua função, com o seu conhecimento; conhecimento estes que fazemos questão de compartilhar: dar e receber. E TODOS, merecerão os louros.

A segunda escola, tem ótimos profissionais. Profissionais mais antigos, que praticamente sozinhos, fazem seus projetos em prol de uma educação significativa, que contribua de fato para o sucesso dos nossos pequenos cidadãos. Há também os novos, dentre os quais, felizmente, a maioria é empenhada.

Mas essa segunda gestão, embora mais "experiente", não parece conhecer do que se trata o termo "gestão democrática". É uma pena que uma ferramenta tão importante esteja sendo colocada de lado e, pior ainda, que por conta disso o processo pedagógico, de qualidade, esteja sendo prejudicado.

A GESTÃO DEMOCRÁTICA É PREVISTA EM LEI E APOIADA PELAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO. Não deve ser à toa nem por modismo! Então, por que em algumas escolas elas não acontecem?

Qual o resultado disso? Alunos - ou educandos, para quem assim prefira - que chegam aos anos finais sem se quer saberem escrever seus nomes. São pouco sim, mas são vidas que foram deixadas de lado; normalmente, os que mais precisavam de atenção diferenciada, técnica e humana, e passaram por quase todo o ensino fundamental sem quem ninguém os visse ou se importassem devidamente, ou ainda, sem que alguém cumprisse o seu papel na escola e na rede de ensino.

Nestes exemplos das duas escolas, duas realidades, mas que diga-se de passagem, atendem a públicos com o mesmo perfil socioeconômico está claro que gestores escolares serão melhores ou piores independentemente de serem eleitos ou indicados. O que fará a diferença é o conhecimento que têm do processo pedagógico como um todo e de gestão administrativa, de pessoal, de relacionamentos etc. Só aqueles que são líderes, ou que se esforçam para isso, lograrão êxito verdadeiro (que não significam somente números, mas sucesso de vida do seu público e da sua equipe), pois mesmo que tenham alguma deficiência, conseguirão por ter o apoio e colaboração da equipe onde certamente as habilidades se somam.

Outra observação que fiz foi o quanto a segunda escola está presa a modelos antigos, ultrapassados, empíricos e que não privilegiam o processo pedagógico, mas a visibilidade social da escola enquanto promotora de festinhas e eventos, que na maioria das vezes não estão descritas no planejamento de ensino e que acontecem sem visão crítica da escola ou dos alunos, sem motivação pedagógica, mas unicamente festa pela festa, e às vezes com terceiras intenções. Mas o aluno saber o porquê das datas, das comemorações, está bem longe de acontecer.

Quantas escolas estão neste momento trabalhando a independência do Brasil, seu hino e o motivo de um feriado nacional, no qual os já tão sacrificados professores são obrigados a trabalhar, quando se poderia fazer uma comemoração, um desfile num dia de semana, ou ao menos, cumprir a lei, fazendo com que estes trabalhadores possam compensar com folgas o feriado trabalhado?

Deixo então as seguintes perguntas:
1- As suas escolas estão de fato cumprindo o seu papel?
2- Qual a maior preocupação da equipe técnico-pedagógica?
3- Qual o papel que o seu educando ocupa nesse espaço-tempo?
4- Existe um projeto EFETIVAMENTE político e pedagógico?

Creio que como técnicos em educação, porque estudamos, pesquisamos e continuamos atentos ao processo e às pessoas na sua integralidade, temos o dever de buscar não só o cumprimento da lei, mais que isso, buscar a prática crítica, refletir sobre o processo pedagógico de forma ampla e visionária e indicar possibilidades de mudança para atingir os objetivos , antes de serem pedagógicos, humanos e, muito menos, políticos seja lá em qual nível for.

Ana Paula Costa Pereira
Cidadã, mãe e profissional; Pedagoga, Psicopedagoga e MBA em gestão de pessoas.

sábado, 6 de julho de 2013

Por nós e por nossos alunos, pelo nosso futuro

Hoje assistia a um programa da MultiRio e a entrevistada era uma Doutora em Educação. Ela dizia aquilo que nós Pedagogos e os mais atentos à Educação já sabem: precisamos conquistar nossos alunos e acompanhá-los, utilizando a tecnologia para transformar a aula. Os alunos não são os mesmos, tem formas de interação e aprendizado diferentes. Não vamos exigir somente o respeito para com os professores, mas também para com os alunos. Mais escolas, mais recursos. Como querer formar a geração atual usando as mesmas posturas de 50 anos atrás? Porque desprezar todo o conhecimento adquirido em prol da educação de qualidade? Do que adianta professores preparados se eles não têm material e tecnologia para acompanhar nossos alunos oferecendo uma prática envolvente e instigante? A educação pública, na maioria absoluta dos casos, está muito aquém da educação do futuro ou mesmo, do presente. Precisamos sim de mais verbas para a Educação, mais respeito para com o Magistério e no mínimo, colocar a legislação educacional em prática, o que já iria garantir um bocado de conquistas e resultados melhores do que os que temos acompanhado nas escolas. Ana Paula Costa Pereira

domingo, 23 de junho de 2013

"Para não dizer que não falei das flores"

Meu pai acha que levará uns 50 anos para mudarmos a cultura do jeitinho(falta de ética). Acho que já começamos. Com certeza não será do dia para noite e para um país com proporções continentais, deve levar tempo até convencermos a todos a agirem como uma comunidade de verdade. Mas o que estou assistindo hoje é consequência da exacerbada falta de moral de muitos políticos e também do capitalismo desenfreado. Esses jovens que estão nas ruas não têm o mesmo perfil dos jovens de 64 por várias razões, entre elas: 4: Globalização. Hoje somos uma aldeia global como diz Edgar Morin e, assim sendo, aprendemos com as experiências alheias, apoiamos e somos apoiados por essa aldeia. 3:A informação. Nunca antes o Brasil teve uma rede tão extensa e acessível. A própria economia, ao financiar o comércio, facilitou para que muitos de nós pudéssemos ter o nosso PC-personal computer- lap-tops, smartphones etc. 2: Num ambiente democrático, podemos buscar a informação e compartilhá-la, ainda que sob suspeita de acompanhamento das instituições de inteligência. 1: Essa é a geração que cresceu ouvindo na escola que os direitos devem ser iguais. Que teve em seu currículo escolar oficial, influenciado pela UNESCO, a não-violência, a prática de boas ações, o cuidado com o meio-ambiente, a tolerância, a multiculturalidade etc. Então, essa é a geração que formamos, a qual há tempos vimos dizendo que serão nossos representantes, que o nosso destino está em suas mãos. Por isso, só nos resta apoiar e dar as mãos. Manter a direção, pois não acredito que os últimos acontecimentos tratem-se de modismo e nem de ações externas diretas e obscuras. Somos nós. Nós plantamos nossas boas sementes e agora elas floresceram. Continuemos a regá-las e cuidar, tirando as ervas daninhas e adubando com a história e a experiência. Ana Paula Costa Pereira

sábado, 22 de junho de 2013

Revolução por fora e por dentro

Sabe, penso que mudar nosso estilo de vida é importante também. Precisamos de tudo isso que está acontecendo SIM. Precisamos de vergonha na cara; de políticos que nos representem verdadeiramente. De hospitais funcionando para os casos graves, de clínicas da Família ou semelhantes, como postos de saúde para acompanhamento e prevenção. Precisamos de escolas com infra-estrutura e salários dignos para TODOS. Mas quantos de nós faz a sua parte?? Essa pergunta não é o foco do momento atual, mas faço-a apenas para a nossa reflexão mesmo. Estou fazendo o que mais além de protestar? Falo na vida diária, na vida prática, dia-a-dia. Satisfaço-me com coisas simples, com o conforto necessários sem extravagância? Sim, porque conforto é necessário,mas luxúria não. Cuido das minhas relações com os meus pares seja em casa, no trabalho, na escola.? Eu os ouço? Cuido do ambiente em que vivo? Seja na ordem, na limpeza ou na segurança? E no trabalho? Dou o meu melhor? Procuro trabalhar com dedicação, ainda que o salário não seja aquele que eu preciso? Vejo a minha prática profissional como uma missão, contribuição para o meu tempo? Faço escolhas ou prefiro deixar o barco correr reclamando da vida ou me posiciono, mudo, refaço o caminho? Sei argumentar com calma, inteligência ou vivo aos berros e fechado às ideias dos outros? CADA UM DE NÓS É PARTE DO TODO E DE TUDO O QUE ACONTECE. PRECISAMOS DE REFORMAS POLÍTICAS E ECONÔMICAS, DE ÉTICA, MAS TAMBÉM DE NOVAS POSTURAS DIÁRIAS DE CADA UM DE NÓS, OU NADA VAI MUDAR DE FATO. ELES SOMOS NÓS, AMANHÃ SERÃO NOSSOS FILHOS. FAÇA A SUA PARTE, FAÇA O SEU MELHOR POSSÍVEL, OU MELHOR, FAÇAMOS!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

EDUCAÇÃO, Aproveitemos este momento ímpar na nossa história. Não deixem de abordar os últimos acontecimentos em sala de aula. Verifiquem se seus alunos têm noção do que acontece e aproveitem o tema para trabalhar as suas aulas. É um tema rico de todos os lados, em todas as disciplinas. Cuidado para não levar para sala assuntos partidários, mas política no sentido original da palavra, que deriva de polis, cidade. Em todas as disciplinas há o que falar sem sair do currículo oficial. Aproveitem! Ana Paula

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

CONSELHO ESCOLAR

Amigos Educadores, vocês acreditam que a educação é o caminho para uma nação sensata, inteligente e pela paz? Vocês acreditam que essa educação deve ser democrática e que a escola é o espaço mais legitimado para a prática e a luta pela democracia e para o exercício pleno de cidadania? Essa democracia, este espaço escolar democrático, cidadão, só é verdadeiro quanto tem o caráter COMUNITÁRIO, ou seja, quando É uma comunidade. Para isso, é importante a instituição do Conselho Escolar e do Projeto Político Pedagógico em cada escola. Um Conselho legítimo e consciente. O Conselho Escolar está previsto em Lei. Vamos colocá-lo em prática. Abaixo segue o link do MEC com publicações a respeito. Leiam, informem-se e renovem-se. A Educação brasileira urge! http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12619%3Apublicacoes-dos-conselhos-escolares&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859